por Ellen Rossi
A poluição luminosa, provocada pela iluminação artificial excessiva nas cidades, é um problema crescente que afeta a saúde visual da população. Com a urbanização, a exposição constante à luz artificial, especialmente durante a noite, tem interferido no ciclo natural do sono, contribuindo para a fadiga ocular, desconforto e, em casos extremos, problemas mais sérios, como a degeneração macular.
O excesso de luz, principalmente as de espectro azul emitidas por lâmpadas LED, interfere na produção de melatonina, hormônio essencial para o sono reparador. Essa alteração no ritmo circadiano pode resultar em estresse visual e dificuldade de adaptação a diferentes níveis de luminosidade, prejudicando a visão a longo prazo.
Além dos efeitos fisiológicos, a iluminação artificial mal projetada pode causar ofuscamento, tornando mais difícil para os olhos se ajustarem ao contraste entre áreas iluminadas e escuras, aumentando o risco de acidentes, especialmente durante a condução noturna.
Para reduzir esses impactos, o ideal seria o uso de iluminação pública mais eficiente, com controle de intensidade e direcionamento adequado da luz. No âmbito individual, é recomendado o uso de óculos com filtro de luz azul. A conscientização sobre a importância de ambientes de descanso bem escurecidos e a escolha de lâmpadas com temperaturas de cor mais amenas também são passos importantes para proteger a saúde visual.
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