por Ellen Rossi
Com o passar dos anos, é comum que a acuidade visual diminua, tornando tarefas simples, como ler, dirigir e reconhecer rostos, mais complexas. Entre as alterações mais frequentes estão a presbiopia e o ressecamento ocular. Além disso, doenças como catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) podem comprometer severamente a qualidade de vida, aumentando o risco de quedas e reduzindo a independência dos idosos.
A prevenção e o acompanhamento oftalmológico são fundamentais para minimizar esses impactos. Os exames regulares permitem o diagnóstico precoce de problemas e a adoção de medidas adequadas, como o uso de óculos com lentes corretivas de grau ou tratamentos visuais específicos.
Pequenos ajustes na rotina também fazem a diferença. Ambientes bem iluminados facilitam a leitura e outras atividades visuais. Manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas A, C e E, presentes em cenoura, espinafre e frutas cítricas, auxilia na manutenção da saúde ocular, protegendo a retina do estresse oxidativo.
É importante observar sinais de alerta, como visão turva, dificuldade em enxergar à noite e maior sensibilidade à luz. Ignorar essas mudanças pode levar a complicações que afetam o bem-estar dos idosos.
Manter a saúde visual em dia não é apenas uma questão de conforto, mas um investimento na autonomia e na qualidade de vida a longo prazo.
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