por Ellen Rossi
O uso prolongado de telas digitais, como as de celulares, computadores e tablets, tem sido associado ao aumento da Síndrome do Olho Seco, um distúrbio que afeta a produção e a qualidade das lágrimas.
Ao passar muito tempo diante de telas digitais, piscamos com menos frequência, o que reduz a distribuição da camada lacrimal sobre os olhos, prejudicando a hidratação ocular. Em média, uma pessoa pisca 15 vezes por minuto, mas esse número pode cair pela metade ao focar em uma tela, agravando a sensação de olhos secos.
A Síndrome do Olho Seco causa desconfortos como ardência, coceira, sensação de areia nos olhos e visão embaçada. Além disso, o esforço prolongado para focar em telas, combinado com a exposição à luz azul emitida por dispositivos, pode intensificar esses sintomas e provocar fadiga visual. A longo prazo, a falta de cuidados pode prejudicar a saúde ocular.
Para amenizar esses efeitos, é importante adotar medidas como o uso de óculos com lentes com filtro de luz azul, além de fazer pausas regulares, seguindo a regra 20-20-20 (a cada 20 minutos, olhar para algo a 20 pés de distância, cerca de seis metros, por 20 segundos). O uso de colírios lubrificantes e o ajuste da iluminação do ambiente também são aliados na prevenção do olho seco. Além de consultar um oftalmologista regularmente. Desse modo, o uso de telas digitais pode ser equilibrado sem comprometer a saúde ocular.
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