por Ellen Rossi
A perda visual, assim como outras perdas sensoriais, pode ter um impacto significativo na saúde cerebral e no desenvolvimento de condições neurodegenerativas, como a demência.
O cérebro humano é altamente dependente de estímulos sensoriais para se manter ativo e saudável. Quando a visão começa a deteriorar-se, o cérebro recebe menos informações visuais, o que pode levar a uma redução na atividade cerebral. Essa diminuição na estimulação pode afetar a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar suas conexões, tornando-o mais vulnerável ao desenvolvimento de demência.
Vários estudos científicos sugerem que a perda visual está associada a um risco aumentado de demência. Pessoas com deficiência visual tendem a enfrentar desafios nas tarefas cotidianas, o que pode levar ao isolamento social, outro fator de risco conhecido para a demência. A falta de interação social e de atividades estimulantes para o cérebro podem acelerar o declínio mental.
Além disso, doenças oculares como a degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e catarata, que podem afetar a visão de idosos, têm sido associadas a um risco maior de demência.
Para minimizar os riscos associados à perda visual e demência, é essencial a detecção precoce e o tratamento das condições oculares. Consultas regulares com oftalmologistas podem ajudar a preservar a visão e, consequentemente, proteger a saúde cerebral.
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