por Ellen Rossi
A exposição prolongada à luz azul, especialmente emitida por dispositivos digitais e iluminação LED, tem sido foco de estudos recentes que investigam seus efeitos nocivos sobre a saúde ocular. Uma das preocupações mais evidentes é a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), uma das principais causas de perda de visão em idosos. Pesquisas indicam que a luz azul, devido à sua alta energia e curta frequência, pode penetrar mais profundamente no olho e atingir a retina, causando danos celulares.
Ao longo do tempo, esse dano cumulativo pode acelerar o processo de envelhecimento ocular, resultando em lesões na mácula, a parte central da retina responsável pela visão clara e detalhada. Embora ainda sejam necessários mais estudos para comprovar completamente essa relação, evidências iniciais sugerem que a exposição prolongada à luz azul aumenta o estresse oxidativo nas células da retina, um dos principais fatores associados à DMRI.
Proteger-se contra esses efeitos é possível com o uso de óculos com lentes que utilizem o tratamento especial de filtro de luz azul. Essas lentes podem bloquear parte da radiação prejudicial, reduzindo o impacto a longo prazo e preservando a saúde ocular. Com o aumento do uso de dispositivos digitais, essa medida preventiva pode ser essencial para evitar o agravamento de problemas visuais à medida que envelhecemos.
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