por Ellen Rossi
Anisocoria é caracterizada pela diferença no tamanho das pupilas (aberturas circulares no centro da íris), que regulam a quantidade de luz que entra nos olhos. Normalmente, elas são do mesmo tamanho e respondem de maneira semelhante à luz, mas em casos de anisocoria, uma pupila pode ser maior do que a outra. Há dois tipos:
Anisocoria Fisiológica: Ocorre em cerca de 20% da população e não requer tratamento. A diferença no tamanho das pupilas geralmente é pequena (menos de 1 mm) e não muda com a iluminação. Não causa sintomas e é pouco perceptível.
Anisocoria Patológica: Pode ser indicativo de um problema de saúde oculto e exigir avaliação médica urgente. As causas patológicas podem ser divididas em neurológicas e oculares.
Causas de origem neurológica: Síndrome de Horner; Paralisia do Nervo Oculomotor; Derrame Cerebral ou Hemorragia.
Causas de origem ocular: Trauma Ocular; Glaucoma Agudo de ngulo Fechado; Infecções ou Inflamações.
O diagnóstico requer exame oftalmológico e análise da reação das pupilas à luz e à escuridão. Caso haja suspeita de causa neurológica, exames de imagem podem ser necessários. O tratamento vai desde medicação até intervenções cirúrgicas.
Se a anisocoria surgir de repente, acompanhada de sintomas como dor de cabeça intensa, náusea, visão dupla, dificuldade para mover os olhos ou queda da pálpebra, é necessário procurar atendimento médico imediato, pois pode indicar uma condição grave.
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